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Mensagens

A mostrar mensagens de outubro, 2009

Breve resumo histórico das origens

A palavra “Baptista” usada para designar uma denominação Cristã é de origem relativamente moderna. No entanto Zwínglio, o Reformador suíço, usava já este termo para apelidar aqueles que se opunham ao baptismo infantil e defendiam que só os crentes deviam ser baptizados. Os anti-pedobaptistas de Inglaterra só adoptaram o termo “Baptista” como distintivo da sua denominação no século XVII. Ainda que o seu nome seja novo, o tipo de vida cristã e a organização eclesiástica que o nome “Baptista” designa hoje é tão antigo quanto o Cristianismo mesmo. Que as igrejas Baptistas estão em tudo de conformidade com a norma apostólica é geralmente admitido pelos estudantes imparciais do Novo Testamento. Há praticamente unanimidade de opinião entre os eruditos das diferentes denominações históricas no tocante à conformidade dos Baptistas com a organização e ordenanças das Igrejas do Novo Testamento. Contudo, as opiniões divergem sobre se os preceitos e exemplos do Novo Testamento são exigidos a

Autenticidade

Os Cristãos genuínos são aqueles que nasceram de novo, nasceram de Deus, são uma nova criação em Cristo, sendo guiados no seu viver diário pelo Espírito Santo que neles habita e neles opera. As leis que nos regem e às quais estamos subordinados são as leis de Cristo, os Seus ensinos, orientações e mandamentos revelados no Novo Testamento. A sociedade que nos rodeia tem também leis elaboradas pelos seus governantes, às quais devemos obediência sempre que não estejam em oposição aos ensinos e mandamentos do Senhor Jesus Cristo, que é para os crentes o único Legislador. Por isso, em caso de litígio ou de oposição, a nossa obediência absoluta é a Cristo e à Sua Palavra. O cristão não pode escusar-se de tomar atitudes e práticas condenadas no Novo Testamento com a afirmação de ser assim que todos procedem no mundo. Aqueles que estão à nossa volta procedem assim porque são do mundo e o mundo jaz no maligno. Nós, porém, estamos no mundo, mas não somos do mundo, pelo que temos de mar

A sucessão apostólica

O princípio fundamental Baptista é uma igreja local organizada e dirigida de acordo com os moldes apostólicos, ou seja, uma igreja composta de membros regenerados. Daí a necessidade duma profissão de fé coerente e sincera antes do baptismo que incluirá o crente na membrasia da igreja. É óbvio que tudo depende da autenticidade duma tal profissão de fé, pelo que pode acontecer o baptismo de pessoas que não experimentaram de facto a experiência da regeneração, o que torna o seu testemunho público uma fraude e engano. Sabemos não existir neste mundo uma igreja perfeita, o que não impede de continuarmos a pugnar por essa perfeição e a exigir o testemunho duma real transformação na vida, no coração e na mente do candidato ao baptismo. As igrejas Baptistas procuram seguir fielmente a Cristo, em obediência aos Seus ensinos revelados em toda a Bíblia, e em particular no Novo Testamento. Cremos que a verdadeira sucessão apostólica está na fidelidade aos ensinos apostólicos. Os apóst

Pior do que a gripe

Todas as precauções e cuidados que as pessoas estão a tomar individual e coletivamente contra os perigos duma eventual “gripe” faz-me pensar em todo o imenso descuido e insensibilidade das mesmas pessoas para com outros perigos igualmente, ou até muito mais malignos do que os da “gripe”. Refiro-me aos perigos espirituais… De há alguns anos para cá, o meio Evangélico está a ser totalmente minado por um ou vários “vírus” de diversas procedências, por vezes difíceis de detetar e de diagnosticar. Todos eles levam à decadência e enfermidade espiritual, à conformação com o mundo, com a consequente perda daquilo que constitui a essência da vivência cristã, a santificação. Já não há separação entre o mundo e a igreja, entre o crente e o não crente, entre aquilo que é de Deus e aquilo que não é de Deus. As igrejas estão a perder a sua identidade doutrinária, desviando-se da fidelidade ao “Evangelho” e aos ensinos de Cristo revelados no Novo Testamento. Caminha-se também na área espiri

Discernir os Espíritos

Ao longo do seu ministério os apóstolos foram instrumentos de Deus para operarem um número considerável de milagres cujo alvo era autenticar a mensagem que proclamavam, o Evangelho da graça de Deus revelada em Cristo e por Cristo. Os milagres nunca foram um fim em si mesmos. Os apóstolos, tal como Jesus, nunca procuraram atrair fosse quem fosse anunciando que iriam realizar milagres ou, pior ainda, determinando o local, a data e a hora para a realização de milagres… O propósito dos apóstolos era anunciar a Jesus Cristo que morrera e ressuscitara a fim de reconciliar os pecadores com Deus e dar-lhes a vida eterna por meio dessa morte e vitória sobre a morte. O centro da mensagem era a cruz de Cristo e a Sua ressurreição, e o alvo era levar os pecadores ao arrependimento e à fé em Jesus Cristo para serem salvos. E, ao proclamarem uma tal mensagem, na obediência à ordem de Cristo, Deus confirmava a autenticidade desse Evangelho com sinais e maravilhas operadas através deles pe