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A mostrar mensagens de abril, 2010

A verdadeira adoração

Só o Deus Triúno e Eterno, Imutável, Infinito, Auto-existente, Santo, Justo e Bom é digno de adoração, e deve ser honrado, glorificado e adorado por todas as Suas criaturas, incluindo todo o exército dos céus (Neem. 9:6), todos os anjos (Heb. 1:6) e todos os seres humanos em todas as nações (Mat. 4:9-10; Jo. 4:24). Não podemos adorar a Deus segundo a nossa imaginação, ou segundo o parecer da nossa racionalidade, mas tão só como o próprio Deus prescreve e ensina na Sua Palavra: portanto, apenas em espírito e em verdade. A adoração que não tem como alvo a Deus é pecado. É certo que no Novo Testamento não encontramos prescrições formais rígidas para o culto, como acontecia no Velho Testamento, pelo que o culto cristão deve ser feito na liberdade do Espírito de Deus e sob a Sua orientação. Como o nosso Deus é um Deus de ordem e de harmonia, o culto orientado pelo Seu Espírito revelará também estas características e será feito com ordem, decência e dignidade (I Cor. 14:33,40). Por

Um Culto novo

É fácil esquecermos que uma nova Aliança implica um novo culto, "porque, mudando-se o sacerdócio, necessariamente se faz também mudança da lei" (Heb.7:12). Assim, se atentarmos bem para o Novo Testamento iremos verificar que há uma mudança radical na expressão do culto em relação ao Velho Testamento. O ritual altera-se porque todo ele era uma sombra ou figura d'Aquele que havia de vir a fim de levar sobre Si os pecados do Seu povo e verter o Seu sangue em purificação desses mesmos pecados, remindo pelo Seu sacrifício na cruz todos os crentes que estavam sob a Lei Divina (Col.2:16-17; Heb.9:11-10:18; Gál.3:23-29). Jesus Cristo é o verdadeiro Cordeiro de Deus (Jo.1:29), e todos os cordeiros, sacrificados na velha Aliança em holocausto para expiação dos pecados do povo, eram apenas uma figura deste Cordeiro que havia de vir, o próprio Filho de Deus. A expressão do louvor altera-se também tornando-se formalmente mais espiritual. Há ainda muita sensualidade e expres

A Ceia do Senhor

Depois de termos nestes últimos dias meditado na paixão e morte do Senhor, e celebrando hoje a Sua ressurreição, é um privilégio podermos também neste dia participar da ordenança deixada por Cristo à Sua Igreja como memorial dessa paixão e morte. Memorial que torna visível, através da partilha do mesmo pão e do mesmo vinho, a comunhão de todos os membros no Corpo de Cristo. É uma declaração pessoal da dependência do sacrifício de Cristo, simbolizando a necessidade constante de cada crente se alimentar espiritualmente do Senhor crucificado e ressurrecto. É uma ordenança dada à Igreja, portanto, um acto congregacional. Para poder participar dignamente na Ceia do Senhor, a pessoa deve ser regenerada e baptizada, deve ter uma conduta agradável a Deus, não imoral, deve estar em perfeita comunhão com a igreja, quer na doutrina, quer no relacionamento fraterno. Por isso, os participantes da Ceia do Senhor devem examinar-se a si mesmos, comungando na devida ordem e no tempo próprio. Os elem