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Mensagens

A mostrar mensagens de janeiro, 2015

Qual a prioridade?

O testemunho dos apóstolos e discípulos de Jesus narrado no Novo Testamento coloca uma questão crucial a cada um de nós hoje: O que é que de facto tem a prioridade no nosso quotidiano? Que tenhamos uma boa alimentação, um bom emprego, uma vida financeiramente próspera e feliz? Se este fosse o alvo prioritário da vida humana, então os apóstolos e discípulos de Jesus tinham falhado totalmente e a sua vida teria sido um verdadeiro fracasso. Acontece, porém, que a verdadeira prioridade na vida de todos os homens está longe de ser aquela que referimos e que continua a ser a força dinamizadora na vida de muitos neste mundo. A prioridade na nossa vida deverá ser a de irradiar à nossa volta a verdade e a salvação de Deus reveladas em Cristo Jesus. Irradiar essa realidade através da nossa vivência, no nosso meio familiar, no nosso emprego, no meio social onde nos movemos. O que verdadeiramente importa é que no meio da desilusão, da corrupção e da desordem que controlam a vivência do

“Crê no Senhor Jesus Cristo"

Gostaria bem de crer, mas não consigo! Parece que um muro abrupto se ergue diante de alguns quando lhes dizem: “ Crê em Jesus Cristo ”! No entanto, o carcereiro de Filipos, a quem foi dirigida esta palavra (At.16:31), fez algo bem diferente do que escalar a um muro. Ele estava à beira do suicídio, e foi nessa situação que escutou a boa nova de Jesus Cristo. E, quando esta boa nova ecoa no coração e na mente do pecador tudo muda radicalmente na sua vida. Estávamos numa situação em que tudo parecia ruir à nossa volta, as nossas esperanças tinham dado lugar ao desespero ou a uma cínica indiferença, mas eis que alguém nos anunciou Jesus Cristo, ou lemos a Bíblia e Ele Se nos revelou…Então, a luz brilhou de súbito na nossa vida, uma luz que vai iluminando cada vez com maior intensidade todo o caminho que percorremos, enchendo-nos de força para viver. Na verdade, quando Jesus Cristo se torna Senhor da nossa vida, nós encontramos n’Ele o socorro e a paz de que carecemos, pois Ele n

A única esperança

Como é grande a desorientação que inspira e controla o mundo dos nossos dias! Vive-se sob o domínio de um relativismo filosófico que nega e se opõe a qualquer noção de verdade absoluta. É natural que cada vez seja maior a anarquia política e o caos social, com todas as suas repercussões nas diferentes áreas da vida humana. No meio de todo este relativismo, também espiritual, para o qual todas as religiões estão ao mesmo nível, e se busca um sincretismo que englobe a todas elas, é natural que a superstição inerente à natureza humana decaída, venha à superfície e se revele nas inumeráveis multidões que são atraídas por todos aqueles que garantem oferecer a solução para os problemas que afetam o quotidiano de cada um. Muitos trazem um amuleto ao peito ou suspenso no seu automóvel!... Mas nada disto pode satisfazer verdadeiramente! De facto, quer os homens creiam ou não, Deus existe! Ele é o Criador e Sustentador dos céus e da terra. Por isso mesmo, a vida humana só tem sentido

O Deus Eterno

Se o Deus vivo, o Criador dos céus e da terra, é o teu Deus que importância poderá ter ainda a tua ansiedade ou o teu temor perante o futuro? A tua dor é grande e o fardo que suportas enorme, o abatimento começa a dominar a tua vida e as tuas forças enfraquecem… Lembra-te, o teu Deus vive e, por maior que sejam o teu fardo, a tua dor e o teu abatimento, maior é o Seu poder e o Seu amor para contigo. Talvez haja uma “mancha” na tua vida que não consegues fazer desaparecer? Não sabes que Jesus Cristo morreu pelos nossos pecados, e que o Seu sangue vertido na cruz do Calvário nos purifica de todo o pecado? Não há uma única falta na tua vida que Ele não tenha apagado com o Seu sacrifício na cruz. E a enorme crise com que nos debatemos, crise financeira, crise social, crise moral e crise espiritual?… Pensa bem, poderá acontecer algo fora do que Deus determinou? Mas é isso mesmo que tu não compreendes: Se Deus tem todo o poder e é soberano absoluto sobre tudo e sobre todos, com

A Luz do Mundo

Ilumina alegremente a tua pequena árvore de Natal! Na verdade, por mais fracas e intermitentes que sejam essas luzes, elas anunciam que a verdadeira Luz, Aquela que permanece eternamente, veio iluminar o nosso mundo: Jesus Cristo , que nasceu em Belém de Judá, é a Luz do mundo (João 8:12). Quem n’Ele crê e O segue não andará mais em trevas, pois será guiado pela Luz da vida. Aquelas fracas luzes que acendemos no pinheirinho são como que a nossa resposta a essa Luz que ilumina por completo a nossa vida. Na realidade, a nossa resposta é bem fraca e intermitente, mas isso pouco importa, pois o importante é a presença em nós do Espírito de Cristo. Foi Ele Quem nos chamou e atraiu a Si. Mesmo que não houvesse nenhum pinheiro iluminado, continuaria sempre a ser Natal. Nada pode reter a Luz que emana de Jesus Cristo. Ele não é uma mera verdade espiritual que requeira a nossa adesão ou a nossa meditação. Ele é alguém, um Eu eterno que reina e age com poder, o Qual, unicamente pela S

O Ministério

Nós repudiamos todo o sacerdócio oficial que não seja o de Cristo, todo o altar que não seja o Calvário, toda a oblação que não seja a do Corpo de Jesus Cristo crucificado, o Cordeiro de Deus sacrificado uma vez só, mas cujo sacrifício perfeito tem eficácia eterna. Cremos, também, que profetas e apóstolos foram dons concedidos por Deus para o período particular do estabelecimento do Cristianismo nascente, bem como para a produção literária do Novo Testamento, não tendo portanto sucessores. As nossas igrejas têm uma só ordem ministerial oficial: os pastores . Os quais podem ser igualmente apelidados de bispos ou de presbíteros. Bispo , quer dizer vigilante e superintendente. Presbítero , significa ancião e tem a ver com a capacidade de aconselhamento baseado no ministério da Palavra e do ensino bíblico. Pastor é o termo de ternura, indica direção e orientação das ovelhas, responsabilidade por uma boa e sadia alimentação espiritual, impedindo ainda a penetração de lobos no se

Maranata! Cristo vem!

Vivemos numa sociedade hedonista, totalmente dominada pelo desejo de satisfazer os prazeres da carne, onde os homens vivem uma vida superficial e leviana em termos espirituais e sentimentais. Acrescente-se a esta realidade a degradação moral e a decadência espiritual, e teremos o quadro negro da nossa época. É nesta sociedade que está inserida a Igreja, e é nela que tem de continuar a ser o sal da terra e a luz do mundo. No entanto, em vez disso, vemos as igrejas cada vez mais conformadas com o presente século, grandemente minadas pelo mesmo espírito hedonista, leviano e decadente da sociedade. Indubitavelmente que nem Cristo é Senhor, nem o Espírito Santo enche e guia a vida da maior parte daqueles que ainda dizem ser cristãos… Os cultos são transformados em sessões de entretenimento e de espetáculo; a música, como não poderia deixar de ser, é aquela que mais se ouve no mundo do “rock” e de outras correntes igualmente satânicas que controlam esses ambientes de droga, s

O crente sábio

Em Provérbios 30:7-9 e em I Timóteo 6:8-10 encontramos aquilo a que poderíamos chamar uma filosofia de vida cristã. O crente deve possuir uma visão diferente da do incrédulo em relação ao valor das coisas com as quais tem de lidar no seu dia-a-dia. Na escala de prioridades daquele que teme ao Senhor as coisas espirituais, a comunhão com Deus, o amor e um saudável relacionamento com os seus semelhantes devem estar acima de qualquer ambição ou desejo material. Não há valor algum que pague ou substitua a paz de espírito proveniente duma vida orientada para as coisas que são eternas e glorificam a Deus. Em contrapartida, a busca obsessiva das riquezas materiais, efémeras e ilusórias, não só constitui um tremendo e inglório desperdício de energias, as quais deveriam ser canalizadas para fins mais elevados e duradoiros, mas também revela uma certa insensatez e embrutecimento por parte do homem (Mateus 6:19-21). Tanto a riqueza, como a pobreza são situações perigosas e constituem fo

“Como, pois, recebestes o Senhor Jesus Cristo, assim, também andai n'Ele”

Eis uma exortação feita pelo apóstolo Paulo à igreja de Colossos, bem necessária para nós hoje também. Cada vez é maior o número de igrejas que se vão afastando da fidelidade ao genuíno Evangelho de Cristo, que deixaram de ter a Bíblia como única regra de fé e de prática, que negam ou negligenciam a realidade da inspiração plenária das Sagradas Escrituras. A sedução do compromisso com o erro é cada vez mais visível em virtude, talvez, da imensa pressão exercida sobre aqueles que, pela graça de Deus, desejam permanecer fiéis a Cristo e aos Seus ensinos. É muito difícil perseverar na fé uma vez dada aos santos, quando todos, ou quase todos à nossa volta nos pressionam para que cedamos, aqui e além, ao espírito e às ideias feitas do nosso século. Depois, se não cedemos e permanecemos fiéis a Cristo, somos apelidados de “ ultra-conservadores ”, verdadeiros dinossauros espirituais, sendo ostracizados e marginalizados por aqueles que controlam as instituições detentoras do p

O desconforto

Quando lemos o sermão da montanha (Mat.5-7) e meditamos nos ensinos de Jesus, não podemos deixar de sentir um certo desconforto, a sensação nítida de quão longe estamos de ser e de viver como o Senhor quer que sejamos e vivamos. Como erramos grandemente o alvo de Deus para a nossa vida! Por isso, é extremamente benéfico que leiamos assiduamente esse sermão e meditemos profundamente nos seus ensinos. Nada é mais útil para a nossa vida espiritual do que o reconhecimento das nossas enormes carências, o que nos leva à constatação da nossa total dependência de Deus e da Sua graça em todos os momentos e em todas as áreas da nossa vida. Por alguma razão, o Senhor Jesus começa este sermão afirmando que os pobres de espírito são supremamente felizes, e que deles é o reino dos céus. Na verdade, só aqueles que reconhecem a sua pobreza espiritual, que nada são e nada têm em si mesmos, é que poderão ser saciados plenamente em Cristo de tudo o que carecem. Os humildes, os que chora

O Livro único

A Bíblia foi escrita por homens que, no uso de todas as suas capacidades intelectuais e influenciados pelas experiências e situações em que viveram, foram inspirados pelo Espírito Santo a escrever o que escreveram. Deus providenciou as experiências vividas por cada um deles e capacitou-os intelectualmente de modo a que transmitissem fielmente a mensagem que o Senhor lhes quis comunicar e, através deles, aos homens de todas as gerações. Portanto, a Bíblia , embora escrita por homens, é a Palavra de Deus! Como tal a Bíblia é um livro único, e deve ser divulgada e recebida como tal por todos os homens, em todas as gerações. Por isso, não compreendemos a tendência moderna para procurar vulgarizar a Bíblia, torna-La um livro igual a qualquer outro que se vende no mercado. Desde as novas traduções, até à própria encadernação da Bíblia é feito um enorme esforço a fim de torna-La um livro popular, que as pessoas compram como fazem com qualquer outro livro, por ser atraente na su

A reflexão necessária

Os Evangélicos vivem uma das épocas mais confusa e decadente da sua história, em virtude dos inúmeros desvios da verdade bíblica que têm surgido nos últimos anos no seu seio. Por isso, também, mais do que nunca é necessário assumirmos a nossa identidade histórica: recordarmos o passado a fim de podermos viver um presente fiel e perseverante na sã doutrina, virados para um futuro firmado em sólidos alicerces, ou seja, na imutável Palavra de Deus . Qualquer movimento do Espírito Santo tem como fundamento a Verdade, tal como a Bíblia no-La revela. Qualquer desvio do ensino bíblico não pode ter como inspirador, o Espírito de Deus. O retorno à Verdade Bíblica , aos ensinos de Cristo e à simplicidade e pureza litúrgica do Novo Testamento, foram os alvos prioritários da chamada Reforma Protestante do séc. XVI. Quando comparamos o período histórico da Igreja que antecedeu a Reforma com o atual momento que vivemos no meio Evangélico , não podemos deixar de verificar inúmeras s

O Cantor Cristão

O Cantor Cristão é uma compilação de alguns dos melhores hinos Evangélicos que surgiram após a Reforma Protestante . As músicas que se acham no Cantor Cristão , dado estarem há muito associadas às verdades imutáveis e preciosas do Evangelho de Cristo, foram-se tornando um elemento vital para os crentes Baptistas do Brasil (onde teve a sua origem) e de Portugal. São músicas imortais que já não pertencem mais ao mundo comercial e à febre dos “top” modernos. O libreto do Cantor Cristão foi quase todo ele escrito ou traduzido por vários missionários baptistas que, sobretudo no Brasil, se consagraram à evangelização, pregando o amor e a graça de Deus para com os pecadores perdidos. Os seus corações transbordavam de alegria no serviço do Senhor, e o Deus Todo Poderoso guiava-os aonde quer que iam semeando as “ palavras da vida eterna ”. Ao traduzir, adaptar e escrever os hinos derramavam toda a sua alma, por isso, as mensagens do Cantor Cristão são históricas e imortais. O Ca

A incoerência

Por que razão, no 1º século, os cristãos eram lançados às feras nas arenas de Roma? Por recusarem dobrar os seus joelhos diante do imperador, confessando-o como senhor. E, por que razão tomavam os cristãos uma tal atitude, sabendo as consequências que dela adviriam? Por uma questão de coerência! Se eles criam e confessavam que Jesus era o Cristo e o único Senhor das suas vidas, não podiam reconhecer outro senhor, quer em palavras, quer em atos. É esta coerência que faz grandemente falta nos nossos dias. São muito poucos os cristãos que procuram viver, falar e agir em conformidade com o que afirmam ser as suas convicções de fé. Segundo as Escrituras, creem que só Deus, pela Sua Palavra e pelo Seu Espírito, pode convencer e converter os pecadores. No entanto, quando planeiam campanhas de evangelização e as realizam procedem como se tudo dependesse dos homens, da sua eloquência ou retórica, e dos métodos sofisticados do “marketing”. Ultimamente, surgiu uma nova situaçã

O devido respeito

Há quem ponha em causa a inspiração verbal das Escrituras pelo facto dos autores do Novo Testamento nem sempre citarem os textos do Velho Testamento usando no grego as palavras correspondentes às do hebraico. O que já acontecia, aliás, com a Septuaginta , a tradução grega do Velho Testamento, que é geralmente o texto usado pelos autores do Novo Testamento. Devemos, porém, lembrarmo-nos de que não só os textos do Velho Testamento, mas igualmente os do Novo Testamento são Divinamente inspirados. Queremos com isto dizer que o Espírito Santo é o inspirador de ambos os Testamentos, ou seja, de toda a Bíblia. É natural que Deus nos revele os Seus pensamentos e os Seus ensinos de modos diferentes e usando nem sempre as mesmas palavras. Nós é que não temos autoridade para citar os pensamentos de Deus usando as nossas palavras e não as palavras que Ele próprio usou quer no Velho, quer no Novo Testamento. Eu posso expressar as minhas ideias de modos diferentes e não usando sempre a

Verdades imutáveis

Ao longo desta semana organizada pela União de Homens da nossa igreja pudemos refletir em quatro ensinos essenciais: Primeiro , a nossa fé tem de fundamentar-se exclusivamente na Sagrada Escritura, a Palavra inerrante e imutável de Deus. Só pela Escritura e na Escritura podemos, pela ação do Espírito Santo em nós, conhecer o único Deus verdadeiro e a Jesus Cristo, o Seu Filho, nosso único Redentor e Salvador. Segundo , só pela fé em Jesus Cristo é que nós somos declarados justos diante de Deus. Não é aquilo que fazemos, mas aquilo que Cristo fez por nós e para nós que nos justifica. Ele é o SENHOR JUSTIÇA NOSSA ! Terceiro , se é só pela fé em Jesus Cristo que somos justificados, então é também só pela Graça de Deus que somos salvos. Ou seja, a salvação não vem de nós mesmos, daquilo que somos ou fazemos, mas vem de Deus, é obra do Senhor em nós pelo Seu Espírito e pelo poder da Sua Palavra. Chegamos, assim, ao quarto ensino : se tudo isto é uma realidade, então só a

O falso igualitarismo

Um dos aspetos mais flagrantes em que se manifesta a infiltração da ideologia contemporânea no seio das igrejas modernas encontramo-lo na visão utópica de um falso igualitarismo. Esta visão procura negar todas as desigualdades inevitáveis e queridas pelo Criador. Começando logo pela enorme confusão que se gera quando se fala, por exemplo, da igualdade entre o homem e a mulher. Obviamente que ambos possuem a mesma dignidade diante de Deus, não havendo qualquer diferença entre eles no que toca ao plano da salvação, da graça e da justiça de Deus (Gál.3:28). Infelizmente esta igualdade é interpretada muitas vezes como uma espécie de negação das diferenças naturais existentes entre o homem e a mulher, esquecendo que cada um tem funções diferentes a desempenhar na sociedade. Esta tentativa de negar as diferenças naturais revela-se, de modo evidente, no uso tão em voga nos nossos dias da moda unissexo. O drama está em que tudo isto reflete a velha rebelião do espírito humano

Os tempos modernos

Vivemos um período de acentuada decadência espiritual e social. A nossa geração rejeita ou nega valores absolutos e imutáveis, vive-se na subjetividade e no relativismo. Esta filosofia de vida não pode deixar de suscitar a instabilidade política, a violência social, a agudização dos conflitos laborais, a degradação dos padrões éticos que irá gerar a promiscuidade sexual, a escravização à droga e todo o tipo de marginalidade. Mais do que nunca é evidente que o cristão genuíno não pode conformar-se com este mundo, pois ele possui padrões morais e éticos que lhe são revelados pelo próprio Criador e Legislador do universo, por Aquele Deus que não muda e cuja Palavra permanece imutável de geração em geração. Na verdade, nós cremos em valores absolutos, cremos que Jesus Cristo é a Revelação máxima e perfeita da Verdade Divina, e que tudo quanto Ele nos ensina na Bíblia, a Sua Palavra, deve ser posto em prática em todas as épocas e gerações. Foi por terem abandonado os princípios

Mateus 24:11-13

O estratagema mais usado atualmente por Satanás para afastar os homens da genuína fé em Jesus Cristo é a confusão espiritual. Já não é a perseguição, nem a zombaria e a incompreensão ou inimizade daqueles que nos rodeiam, pelo menos estas já não são as suas armas principais, agora o trunfo que o Inimigo maneja é a confusão na mente e no coração das pessoas, incluindo se possível nos próprios crentes… Obviamente que não é por certo o Espírito de Deus que leva tantos, hoje em dia, a abrirem lugares de culto ou “assembleias cristãs” ao lado umas das outras… Com que intuito o fazem? O alvo não é certamente levar as pessoas incrédulas a um encontro salvador com Jesus Cristo, ao conhecimento do Evangelho e à fé em Cristo que justifica o pecador. Pois se esse fosse o alvo iriam abrir lugares de prégação do Evangelho onde ainda nenhum houvesse… Então, que outro alvo poderá ser, para além do proselitismo inerente, senão o de procurar confundir aqueles que já são crentes em Jesu

Que fundamento?

O apóstolo Paulo afirma, inspirado pelo Espírito Santo, que na igreja cristã “ ninguém pode pôr outro fundamento, além do que já está posto, o qual é Jesus Cristo ” (I Cor. 3:11). Apesar desta declaração tão clara de Deus na Sua Palavra, os crentes de hoje, e refiro-me sobretudo aos líderes das igrejas, andam continuamente em busca de gurus ou guias espirituais, procurando inspiração e orientação nos autores dos “best-sellers” contemporâneos… O dramático é que essa atitude revela não conhecerem verdadeiramente a Jesus Cristo. Pois, se O conhecessem e se alimentassem dos Seus ensinos revelados na Escritura não teriam mais fome espiritual e não necessitariam de outras orientações para a liderança das suas igrejas. Na verdade, não há maior sabedoria do que aquela que Jesus Cristo nos pode dar. Como consequência, as igrejas contemporâneas estão cada vez mais afastadas duma espiritualidade e duma vivência genuinamente cristãs, duma vivência em conformidade com os ensinos e