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Mensagens

A mostrar mensagens de janeiro, 2010

Conformação ou revolução?

" Tudo mudou na nossa sociedade, por isso a Igreja tem de mudar também; não pode ficar anquilosada na defesa de princípios completamente ultrapassados... a Igreja tem de saber adaptar-se aos tempos modernos, caso contrário em breve não terá fiéis..." Quem não ouviu já frases semelhantes a estas? No entanto, tais afirmações revelam uma boa dose de ignorância quanto ao conceito de Igreja e do seu papel na sociedade. O Senhor Jesus deixou a Sua Igreja neste mundo com a missão específica de ser instrumento do Espírito Santo na conversão dos pecadores, tornando-os novas criaturas em Cristo. Esta é a função da Igreja em todas as gerações. Ela é depositária de um tesouro inestimável: a Palavra e os ensinos de Jesus Cristo. Ela defende princípios que são imutáveis ao longo dos séculos. É certo que alguns desses princípios podem ser aplicados de diferentes formas consoante os tempos, mas em si mesmos permanecem inalteráveis, na medida em que a Verdade e a Vontade de Deus para os ho

O CÍRCULO VICIOSO

Caíu-se numa espécie de círculo vicioso de decadência e degradação espiritual, mesmo ao nível das igrejas que ainda podemos considerar Evangélicas e Baptistas. Em que consiste esse círculo vicioso? As igrejas vão-se conformando com o presente século na sua decadência cultural e espiritual a fim de tentarem atrair ou preservar os jovens no seu seio... Como consequência, os jovens crentes vivem e comportam-se como os descrentes porque o que ouvem, o que lhes é ensinado, e o que vêem nas suas igrejas não os transforma, não muda nem a sua mente, nem o seu coração. A conformação dos crentes com o mundo só é possível quando se abandona a proclamação fiel do Evangelho e se menosprezam ou adulteram os ensinos de Cristo e Seus apóstolos, ou seja, quando o Novo Testamento deixa de ser a única regra orientadora da fé e da vivência para os membros das igrejas. A intensidade deste drama aumenta pelo facto desta postura leviana e sem firmeza acabar por afectar drasticamente as igrejas que ainda quer

IMITAR A CRISTO?

Vivemos tempos de grande confusão e apostasia, o povo de Deus perdeu o sentido da santificação, o que é trágico, pois sem a santificação ninguém verá ao Senhor (Hb. 12:14). Os crentes hoje, incluindo na generalidade a própria liderança espiritual das igrejas, estão conformados com o presente século, amam o mundo e os seus divertimentos carnais, vivendo sem a devida consagração ao Senhor, sem uma entrega total a Cristo e ao Seu serviço. Embora o afirmem por palavras, as suas atitudes e opções práticas no viver quotidiano desmentem as suas palavras... Vemo-los nos estádios de futebol, nos cinemas e espectáculos mundanos totalmente identificados com os ímpios e incrédulos deste mundo... Depois vemo-los nas igrejas prégando o Evangelho... Não podemos deixar de ficar perplexos!... Afinal em que consiste para eles a santificação? O que significa não amar o mundo, nem aquilo que há no mundo, segundo a exortação apostólica (I João 2:15)? Será isto imitar a Cristo? É certo que Jesus comia com p

Poluição litúrgica

“Porque Deus não é Deus de confusão, senão de paz, como em todas as igrejas dos santos… faça-se tudo decentemente e com ordem.” (I Cor. 14:33,40) Vivemos uma época em que predominam o ruído ou poluição sonora, a agitação febril e nervosa, a turbulência própria das grandes metrópoles. As casas de oração deveriam ser oásis de paz e tranquilidade no meio da confusão generalizada em que se vive. Lugares onde haja ordem, reverência e momentos de silêncio propícios à reflexão e à oração individual. De acordo com a exortação bíblica, a paz, a ordem e a decência (ou dignidade) são características indispensáveis num genuíno culto Cristão. Infelizmente, o gosto pelo espetáculo está a minar a simplicidade espiritual dos nossos cultos. Alguns crentes estão a conformar-se de tal modo com o ritmo alucinante deste século e gostam tanto da agitação, da poluição sonora e da confusão reinantes na sociedade, que desejam trazer toda essa turbulência e confusão para o culto de adoração ao Senhor,