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A mostrar mensagens de novembro, 2009

ACHARÁ FÉ NA TERRA?

Uma das virtudes do ser humano é a sua grande capacidade de adaptação às mudanças e novidades, seja em que área for da sua vida ou mesmo à sua volta na sociedade, no emprego ou na família. Mas como tudo, ou quase tudo na vida, também esta virtude pode adquirir uma faceta negativa e transformar-se num perigoso e fatal defeito. Tal como nos descreve genialmente, e de um modo alegórico, o grande dramaturgo Ionesco na sua peça intitulada “O Rinoceronte”, a capacidade do homem para admitir primeiro, aceitar depois como normal e por fim aderir euforicamente a situações e atitudes reprováveis e escandalizantes à partida, deixa-nos perplexos e prenuncia o fim da nossa civilização. Infelizmente, esta realidade parece ser intrínseca ao homem e reflecte-se na sua vivência espiritual, nomeadamente na igreja. Surgem primeiro atitudes e situações no culto e no louvor que escandalizam e provocam uma reacção de repúdio generalizada da parte de crentes fiéis ao Senhor. No entanto, tais atitudes e situa

II TESSALONICENSES 2:15

Como as igrejas Cristãs dos nossos dias seriam diferentes, e como a história teria sido também muito diversa se os cristãos, em todas as gerações, se tivessem mantido firmes na fé, retendo as tradições apostólicas, ou seja, todo o ensino do Senhor Jesus ministrado pelos Seus apóstolos, aos quais credenciou e inspirou pelo Espírito Santo. Porém, o desejo de inovar, de variar, de não fazer sempre o mesmo, o vírus da mutação que ficou implantado na natureza humana como consequência da queda e do pecado, fizeram os seus estragos na vivência cristã, sendo a causa maior da conformação com o mundo. É certo que devido ao pecado e à corrupção que lhe é inerente, a mudança é uma realidade necessária e inevitável. Tudo muda em nós e à nossa volta. Mas a Palavra de Deus e os Seus ensinos são perfeitos e verdadeiros, por isso têm de permanecer imutáveis de geração em geração. O homem tem de preservar fielmente todo o ensino de Cristo, sem nada lhe acrescentar ou omitir. Nesta área tem de ser firme

A falta de coerência

Um dos grandes problemas no seio das nossas igrejas é a falta de coerência entre a profissão de fé feita aquando do baptismo e a vivência posterior. Confessa-se que a Bíblia é a única regra de fé e de prática. No entanto, muitos crentes agem em várias áreas da sua vida de um modo completamente diverso e até oposto àquele que a Palavra de Deus requer. Confessa-se, pelo baptismo, que o crente morreu com Cristo para o mundo, a fim de viver agora também com Cristo uma vida nova separada de tudo aquilo que Deus condena ou abomina. No entanto, vemos crentes totalmente conformados com este mundo, identificados com os incrédulos em muitas das suas práticas, tendo os mesmos gostos e os mesmos divertimentos, sem mostrarem qualquer mudança radical na mente e no coração. Confessamos que Jesus Cristo é o Senhor, mas muitos continuam a viver para si mesmos, pensando apenas nos seus interesses, nos seus prazeres, no seu bem-estar, na sua saúde, nas suas comodidades e na sua prosperidade.